quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Processos de Globalização

Processos de Globalização

Até a Revolução Industrial, o processo de mundialização da economia foi vagaroso, devido às limitações nos transportes e nas comunicações. Com a Revolução Industrial e a liberação do Capitalismo para suas plenas possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e significativo. A ampliação dos espaços de lucro conduziu à globalização. O mundo passou a ser visto como uma referência para obtenção de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas. Num primeiro momento, a globalização foi também o espaço para o exercício de rivalidades intercapitalistas e resultou-se em duas guerras mundiais. Ao longo do século XX, a globalização do capital foi conduzindo à globalização da informação e dos padrões culturais e de consumo. Isso deveu-se não apenas ao progresso tecnológico, mas - e, sobretudo - ao imperativo dos negócios. A tremenda crise de 29 teve tamanha amplitude justamente por ser resultado de um mundo globalizado, ou seja, ocidentalizado, face à expansão do Capitalismo. Ao entrarmos nos anos 80/90, o Capitalismo, ingressou na etapa de sua total euforia triunfalista, sob o rótulo de Neo-Liberalismo. Tais são os nossos tempos de palavras perfumadas: reengenharia, privatização, economia de mercado, modernidade e - metáfora do imperialismo - globalização. Os avanços tecnicocientíficos (informática, cabos de fibra óptica, telecomunicações, química fina, robótica, bioteconologia e outros) e a difusão de rede de informação reforçaram e facilitaram o processo de globalização. Estabeleceram um intercâmbio acelerado (reduzindo o espaço e o tempo), não só na esfera econômica (mercados, tecnologia de produção), mas atingindo também, os hábitos, os padrões culturais e de consumo.A classe trabalhadora, debilitada por causa do desemprego, resultante do maciço investimento tecnológico, ou está jogada no desamparo, ou foi absorvida pelo setor de serviços, uma economia fluida e que não permite a formação de uma consciência de classe. No momento presente, inexistem abordagens racionais e projetos alternativos para as misérias sociais, o que alimenta irracionalismos à solta.

Primeira Fase da Globalização
Existe, como em quase tudo que se diz respeito da história, uma grande controvérsia em estabelecer-se uma periodização para estes cinco séculos de integração econômica e cultural, que podemos chamar de globalização, iniciados pela descoberta de uma nova rota marítima para as Índias e pelas terras do Novo Mundo.
De certo modo até as duas grandes guerras mundiais de 1914-18 e a de 1939-45, e antes delas a Guerra dos Sete Anos (de 1756-1763), provocaram a intensificação da globalização quando adotaram algumas macro-estratégias militares para perseguir os adversários, num mundo quase inteiramente transformado em campo de batalha. Assim sendo, nos definimos pelas seguintes etapas: primeira fase da globalização, ou primeira globalização, dominada pela expansão mercantilista (de 1450 a 1850) da economia-mundo européia, a segunda fase, ou segunda globalização, que vai de 1850 a 1950 caracterizadas pelo expansionismo industrial-imperialista e colonialista e, por última, a globalização propriamente dita, ou globalização recente, acelerada a partir do colapso da URSS e a queda do muro de Berlim, de 1989 até o presente.

Segunda Fase da Globalização
Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase para a segunda dão-se nos campos da técnica e da política. A partir do século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor é introduzida nos transportes terrestres e marítimos. Conseqüentemente esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das finanças, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Será a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo.
A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848 (no Brasil ela ainda irá sobreviver até 1888). No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar grande energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma ascensão social das massas. Depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus, abandonaram seus lares e emigram para os EUA, Canadá, e para a América do Sul. A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das potências (a Grã-Bretanha possui mais de 50, ocupando áreas antieconômicas).
O mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época ao assinar um tratado com os americanos. Cada uma das potências européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus a duas guerras mundiais. Entre outros aspectos técnicos ajudam a globalização: o trem e o barco a vapor encurtam as distâncias, o telégrafo e o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda mais.
Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os antigos impérios dinásticos desabaram. Das diversas potências que existiam em 1914 (Império britânico, o francês, o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco) só restam depois da 2ª Guerra, as superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.
Derrotadas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações. Algumas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao sistema internacional. Somam-se, no pós-45, os países do Terceiro Mundo recém independentes, às nações latino-americanas que conseguiram autonomia política, no fim da 1ª fase. No entanto nem a descolonização nem as revoluções comunistas, servirão de obstáculo para que o processo de globalização seja retomado.

Períodos da Globalização
Data - Período - Caracterização
1450-1850 /Primeira fase /Expansionismo mercantilista
1850-1950 /Segunda fase /Industrial-imperialista-colonialista
Pós 1989 /Globalização Recente

Cibernética- tecnológica- associativa A primeira globalização, resultado da procura de uma rota marítima para as Índias, assegurou o estabelecimento das primeiras feitorias comerciais européias na Índia, China e Japão, e abriu aos conquistadores europeus as terras do Novo Mundo. Enquanto as especiarias eram embarcadas para os portos, milhares de imigrantes iberos, ingleses e holandeses, e, uns números bem menores de franceses, atravessaram o Atlântico para vir ocupar a América. Aqui formaram colônias de exploração, no sul da América do Norte, no Caribe e no Brasil, baseadas geralmente num só produto (açúcar, tabaco, café, minério, etc.) utilizando-se de mão de obra escrava vinda da África ou mesmo indígena. Para atender as primeiras, as colônias de exploração, é que o brutal tráfico negreiro tornou-se rotina.
Igualmente não se deve omitir que ela promoveu uma espantosa expropriação das terras indígenas e ou na destruição da sua cultura. Em quase toda a América ocorreu uma catástrofe demográfica, devido aos maus tratos que a população nativa sofreu e as doenças e epidemias que os devastaram, devido ao contato com os europeus.
Nesta primeira fase estrutura-se um sólido comércio triangular entre a Europa (fornecedora de manufaturas) África (que vende seus escravos) e América (que exporta produtos coloniais). A imensa expansão deste mercado favorece os artesãos e os industriais emergentes da Europa que passam a contar com consumidores num raio bem mais vasto do que aquele abrigado nas suas cidades, enquanto que a importação de produtos coloniais faz ampliar as relações inter-européias.
Politicamente, a primeira fase da globalização se fez quase toda ela sob a proteção das monarquias absolutistas que concentram enorme poder e mobilizam os recursos econômicos, militares e burocráticos, para manterem e expandirem seus impérios coloniais. Os principais desafios que enfrentam advinham das rivalidades entre elas, seja pelas disputas dinásticas-territoriais ou pela posse de novas colônias no além mar, sem esquecer-se do enorme estragos que os corsários e piratas faziam.
A doutrina econômica da 1ª fase foi o mercantilismo, adotado pela maioria das monarquias européias para estimular o desenvolvimento da economia dos reinos. Ele compreendia numa legislação que recorria a medidas protecionistas, incentivos fiscais e doação de monopólios, para promover a prosperidade geral. A produção e distribuição do comércio internacional eram feitas por mercadores privados e grandes companhias comerciais. Todo o universo econômico destinava-se a um só fim, acumular riqueza. O poder de um reino era analisado pela quantidade de metal precioso (ouro, prata e jóias) existente nos cofres reais. Para assegurar seu aumento o estado exercia controle nas importações e no comércio com as colônias. Esta política levou cada reino europeu a terminarem se transformando num império comercial, tendo colônias e feitorias espalhadas pelo mundo todo.

Globalização Recente
No decorrer do século 20 três grandes projetos de liderança da globalização conflitaram-se entre si: o comunista; o da contra-revolução nazi-fascista e o projeto liberal-capitalista.
Num primeiro momento ocorreu a aliança entre o liberalismo e o comunismo (em 1941-45) para a auto defesa e depois, a destruição do nazi-fascismo. Num segundo momento os EUA e a URSS, se desentenderam gerando a guerra fria, onde o liberalismo norte-americano rivalizou-se com o comunismo soviético numa guerra ideológica mundial e numa competição armamentista e tecnológica que quase levou a humanidade a uma catástrofe.
Com a política da glasnost, a guerra fria encerrou-se e os Estados Unidos proclamaram-se vencedores. O momento símbolo disto foi à derrubada do Muro de Berlim ocorrida em novembro de 1989, acompanhada da retirada das tropas soviéticas da Alemanha reunificada e seguida da dissolução da URSS em 1991. A China comunista, por sua vez, que desde os anos 70 adotara as reformas visando sua modernização, abriu-se em várias zonas especiais para a implantação de indústrias multinacionais. Desde então só restou hegemonia no moderno sistema mundial a economia-mundo capitalista, não havendo nenhuma outra barreira a antepor-se à globalização.
Chegamos desta forma a situação presente onde sobreviveu uma só superpotência mundial: os Estados Unidos. É a única que tem condições operacionais de realizar intervenções militares em qualquer canto do planeta (Kuwait-91, Haiti-94, Somália-96, Bósnia-97, etc.). Enquanto na segunda fase da globalização vivia-se na esfera da libra esterlina, agora é a era do dólar, enquanto que o idioma inglês tornou-se a língua universal por excelência. Pode-se até afirmar que a globalização recente nada mais é do que a americanização do mundo.

Vantagens e Desvantagens
Prós e Contras
A abertura da economia e a Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo, é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro. No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. É o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muito maior. Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas. O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos grandes desafios que, não só o Brasil, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente: crescer o suficiente para absorver a mão-de-obra disponível no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos. A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada.

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul

Gentílico: sul-mato-grossense
Capital: Campo Grande
Área Total: 358.158 km²
Sigla: MS
Região: Centro-Oeste
População: 2.297.981 hab. (2006)

As terras onde hoje se localiza o estado de Mato Grosso do Sul começaram a ser povoadas em 1830. O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 1977, assinada pelo presidente Ernesto Geisel. Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área se estendeu mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação.
A economia do estado é baseada na agricultura, pecuária, mineração e indústria. A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.
A bebida típica do estado, tomada nos encontros entre amigos, é o tereré (semelhante ao chimarrão, mas frio).

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 19.953.528.615,00 (2004)
Renda Per Capita*: R$ 8.944,95 (2005)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,778 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária e mineração.
Mortalidade Infantil: (antes de completar 1 ano): 18,5 por mil (em 2000*)
Analfabetismo: 9% (2003)Expectativa de vida (anos): 73,5 (2003)

GEOGRAFIA
Etnias: brancos (48,9%), negros (4,2%), pardos (45,2%) , amarelos ou indígenas (1,7%)
Rios importantes: Paraná, Sucuriú, Verde, Pardo, Aquidauana, Paraguai, Miranda, Ivinhema.
Principais cidades: Campo Grande, Corumba, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Aquidauana e Naviraí.
Clima: tropical e subtropical.

POPULAÇÃO
A população de Mato Grosso do Sul gerou um grande crescimento a partir da segunda metade do século XIX, período esse que ocorreu um processo de povoamento efetivo do território, nos últimos 47 anos o número de habitantes aumentou 10 vezes.
A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, vários tipos de culturas. No Mato Grosso do Sul existe uma grande concentração de pessoas pardas, devido à junção de ameríndios, imigrantes paraguaios e índios guaranis, no entanto, os negros são superados pela descendência indígena.

DIVISÃO DA POPULAÇÃO DE ACORDO COM COR E RAÇA.
Cor/Raça - Porcentagem
Brancos - 51,2%
Negros - 5,3%
Pardos - 41,8%
Amarelos ou indígenas - 1,7%



Mato Grosso do Sul possui uma rica biodiversidade e inúmeras paisagens naturais, para concebê-las foram necessários milhões de anos de transformações evolutivas. Diante da imensa biodiversidade, será abordada a atual configuração da geologia, clima, relevo, hidrografia e vegetação da região. Geologia O território do Estado de Mato Grosso do Sul possui uma formação geológica oriunda de três diferentes unidades geotectônicas, denominadas de plataforma amazônica, cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e bacia sedimentar. Relevo O relevo do Estado não detém grandes altitudes, de uma forma geral a superfície do território é predominantemente plana.
Os pontos mais elevados são as serras de Bodoquena e Maracaju, entretanto, com altitudes modestas. Nesse contexto, ao longo do espaço geográfico de Mato Grosso do Sul a média de altitude varia entre 200 a 600 metros acima do nível do mar.
No Estado existe ainda uma grande parcela de planícies, nessas a altitude não ultrapassa 200 metros, é nessa área que está presente o Pantanal. A região, nos períodos chuvosos, sofre inundações ocasionadas pelo tipo de relevo. Clima As manifestações climáticas são as mais variadas, porém, o clima predominante é o tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e outra seca (inverno). Nesses locais a temperatura média varia de acordo com o relevo, pois nas partes mais baixas a temperatura média anual é de 26ºC, enquanto que nos planaltos é de 23ºC. Os índices pluviométricos chegam a 1.500 mm ao ano.
No extremo sul do Estado o clima que influencia é o subtropical, com temperatura média em torno de 20ºC, podendo, nos períodos de inverno, reduzir a temperatura abaixo de 10ºC.
Hidrografia Mato Grosso do Sul têm seu território drenado pelo rio Paraná e seus afluentes (Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema), esses ao leste do Estado, o oeste é drenado pelo rio Paraguai e seus afluentes (Aquidauana e Miranda). Vegetação A cobertura vegetal apresentada no território do Estado não é homogênea, é definida por muitos pesquisadores como uma área de transição, dessa forma são contempladas vegetações como cerrado (esse em maior parte), floresta amazônica, campos, mata atlântica, mata seca. Essa complexa fusão vegetativa proporciona um incremento de diversidade de espécies da fauna e da flora.

ECONOMIA
Mato Grosso do Sul desenvolve diversas
atividades econômicas, mas a principal é a pecuária e, em seguida, a pesca.
O Estado atua nos três setores da economia: primário, secundário e terciário. Setor Primário
Esse setor corresponde às atividades relacionadas à produção agrícola e extrativismo animal, vegetal e mineral.
Nesse seguimento econômico o Estado tem sua maior produção na região do município de Dourados, nesse são praticadas uma grande variedade de culturas, tais como: soja, arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-de-açúcar.

Setor Secundário
Nesse setor o estado realiza a produção de energia através da Usina Hidrelétrica de Jupiá, além disso, atua na extração de minérios em jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho. No município está localizada uma das maiores jazidas de ferro do mundo.
Na produção industrial os principais produtos são os do ramo alimentício, processamento de minérios e madeiras, além do beneficiamento de carne bovina e arroz, além disso, na capital concentra ainda um grande núcleo industrial com indústrias de cimento, fiação, curtume, beneficiamento de cereais e uma siderúrgica.


Setor Terciário
Na atividade de prestação de serviços Mato Grosso do Sul se destaca no turismo ecológico, devido às grandes riquezas naturais presentes em seu território. O PIB do Estado é composto por diversos tipos de produtos ou atividades, desse modo, a agropecuária participa com 31,2%, a indústria com 22,7% e a prestação de serviços com 46,1%.
Os principais produtos de exportação e seus respectivos percentuais são: soja e derivados (34,9%), carnes de suínos e frangos (20,9%), carne bovina (13,7%), minérios e suas ligas (8%), couros e peles (7,4%) e madeira (5,1%).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A Importância da Geografia

A importância da Geografia – Leitura de mundo


"Se a velocidade dos ventos chegarem a 60 km/h, a formação se transforma em tempestade tropical, e deverá ser chamada pelos meteorologistas de Katrina".


Dia 29/08/2005, o Katrina chegou, e deixou uma população em desespero, pois tinham somente 36 horas para abandonar tudo e se deslocar para outra cidade a quilômetros de distância, assim foi em New Orleans nos Estados Unidos, com o alerta de aproximação do Katrina, um dos mais potentes furacões dos últimos anos, com rajadas de ventos de 280 km por hora, resultando em milhares de mortos e uma cidade quase destruida. Enquanto que no Brasil no ano anterior um furacão, o Catarina com potencial de destruição bem inferior ao Katrina, deixa um rastro de destruição e morte na região sul, surpreendendo cientistas, pela raridade deste fenômeno ocorrer abaixo do trópico de Capricórnio. Pois bem, esse é o mundo hoje, os fatos que ocorrem em qualquer lugar do mundo alcançam você, e causam efeitos sobre o seu dia a dia, onde quer que você esteja. Afinal vivemos num mundo globalizado.


Importância da Geografia: É aí que entra a importância da Geografia, ela pode nos ser útil na leitura, no entendimento desse mundo que nos rodeia, e somos cobrados a participar das soluções de seus inúmeros problemas, buscando soluções para os problemas do nosso ambiente doméstico, para nossa cidade, região, país e o mundo. Afinal estamos sempre desejando um mundo melhor.


O Foco da Geografia: O campo de preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde vivem homens e mulheres e, ao mesmo tempo, produzem modificações neste espaço, que esta em permanente (re) construção. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações e muitos outros elementos constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive. Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fábricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico, não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente por uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.


Agente de transformação da Sociedade: Então para assumirmos nosso papel de agente transformador dentro desta sociedade, para expressarmos com inteligência nossas opiniões, é preciso que conheçamos as razões e os porquês dos fatos e agirmos com consciência e determinação. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir buscando uma compreensão ampla do mundo, desde o local em que moramos, nosso bairro, nossa cidade, a região, o estado, nosso país, e o planeta como um todo.
Observando a nossa cidade veremos que existem problemas que são comuns em todo o Brasil, como falta de moradia para população de baixa renda, redução das oportunidades de emprego, desmatamento, ocupação de áreas de preservação ambiental, saturação do aterro sanitário, invasões e ocupações de terras. Os problemas sociais da América Latina. No continente europeu, os conflitos envolvendo os diversos grupos étnicos (Iugoslávia, desmembrada em várias nações), no Oriente Médio, a questão da Palestina, envolvendo árabes e Judeus, na Ásia a invasão americana do Iraque, a disputa da região da Caxemira entre Índia e Paquistão, as relações comerciais com a China e seus 1,3 bilhão de habitantes. No Brasil, a economia vai bem, a política nem tanto, o relacionamento do Brasil com seus parceiros do MERCOSUL. Além disso, com a globalização da economia, os problemas ambientais também se globalizaram. O mundo todo despertando interesse pela região amazônica.
Diante destas questões, É nesse ponto é que a Geografia torna-se uma importante ferramenta para reflexão, compreensão dos fatos naturais e aqueles provocados pelo homem no espaço em que esta inserida. É a Geografia uma ciência que nos permite ser um agente de transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vivemos.


Exercícios de aplicação - De acordo com o texto responda.


1 - Qual a importância da Geografia?
2 - De acordo com o texto, qual é o campo de preocupação da Geografia?
3 - Quais os elementos que podemos incluir como integrantes do espaço geográfico?
4 - Dois fatores têm uma ação dinâmica sobre este espaço, relacione-os.
5 - Qual a ação do homem sobre o espaço geográfico?
6 - De que forma a Geografia pode nos servir para uma tomada de ação consciente, quer seja dentro da nossa comunidade, da nossa cidade, estado ou país?